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marajó

das letras

A segunda etapa de mapeamento do projeto “Letras que Flutuam”, apoiada pelo programa RUMOS Itaú Cultural, possibilitou o mapeamento da maior ilha fluviomarítima do mundo, o Marajó. Aprofundando as histórias dos abridores de letras e da narrativa poética que inspira o universo ribeirinho amazônico,  documentamos em vídeo o ofício manual ligado à construção de embarcações tradicionais amazônicas. O resultado foi o documentário “Marajó das Letras”, cuja pesquisa abrangeu os municípios de Curralinho, Breves, São Sebastião da Boa Vista, Ponta de Pedras, Salvaterra e Soure.

 

Contemplando artistas da região, o filme conta histórias de artistas como do Rosemiro, mais conhecido como Miro Graffit, que intercala o trabalho tradicional da pintura com pincel e a técnica mais “moderna” da pistola. Tem ainda a história de Paulinho, antigo mestre reconhecido em Curralinho, que chegou a fazer curso por correspondência nos anos 70. Já o pedagogo Rossini é proprietário de um estaleiro, onde constrói os barcos, e inspirou vários sobrinhos a seguirem a profissão de abridores de letras. José Augusto desenvolve trabalho voluntário ensinando crianças de seu bairro, em Ponta de Pedras. Conhecido como o Rei do Pincel, Messias é referência em Salvaterra, e nas horas vagas toca banjo. Seu Castro é um dos mestres mais antigos de Soure, e é proprietário de um comércio cheio de referências com suas pinturas.

 

Estas são algumas das histórias que nortearam o documentário, dirigido por Fernanda Martins e coordenado por Sâmia Batista, com direção de fotografia de Marcelo Rodrigues, som por André Mardock e produção de Tainah Fagundes. O filme Marajó das Letras foi exibido em praça pública, em primeira mão, à população dos municípios visitado em julho de 2017. Após este lançamento marajoara estreou em Belém e, no mês seguinte, em São Paulo na Mostra Rumos 2017 do Itaú Cultural. O documentário segue em divulgação no Brasil e no mundo, participando de mostras e festivais. 

Equipe

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