Projetos Especiais

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Parcerias que fazem a letra
navegar mais longe

A arte dos abridores de letras da Amazônia tem ultrapassado as margens dos rios e ganhado novas rotas de visibilidade. Ao longo dos últimos anos, o Instituto Letras que Flutuam tem construído pontes com marcas que compartilham o compromisso de valorizar saberes tradicionais, fortalecer identidades visuais ribeirinhas e impulsionar narrativas de pertencimento.

Essas colaborações reforçam a força da letra decorativa amazônica como expressão cultural viva e legítima, abrindo espaço para que os abridores de letras se conectem com novos públicos, contextos e possibilidades de atuação. A seguir, alguns dos projetos que marcaram essa travessia:

Acadêmicos do Grande Rio -
A arte ribeirinha na Sapucaí

No Carnaval de 2025, a arte dos abridores de letras ganhou a avenida no desfile da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio. O Instituto Letras que Flutuam atuou como ponte entre a escola e os artistas paraenses, com destaque para um alfabeto exclusivo criado exclusivamente para o cartaz do enredo e utilizado em canoas que desfilaram na Sapucaí. O enredo “Pororocas Parawaras” celebrou a Amazônia com protagonismo visual ribeirinho, levando a tradição paraense ao maior palco do carnaval brasileiro.

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FARM - Letrismo Amazônico nas passarelas

Em 2024, o Instituto Letras que Flutuam colaborou com a marca FARM na coleção Verão 2024. A parceria levou às estampas das peças a estética singular das letras pintadas à mão nos barcos da região Amazônica. A ação, que contou com um alfabeto exclusivo, ampliou o alcance da arte dos abridores e conectou a cultura ribeirinha a um público diverso, reafirmando seu valor como patrimônio imaterial da Amazônia e exemplificando como a moda pode ser um veículo poderoso para a difusão e valorização das culturas tradicionais brasileiras.

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O Boticário - A beleza flui aqui

Em outubro de 2024, o Instituto integrou a campanha “Pará, a beleza flui aqui”, do Boticário, com a inauguração da primeira loja flutuante da marca, no Píer das 11 Janelas, em Belém. A ambientação do espaço contou com letras e desenhos que conectaram a identidade visual amazônica à experiência sensorial da marca. A ação promoveu ainda práticas sustentáveis e reforçou o papel dos artistas ribeirinhos como protagonistas na construção de uma estética autêntica e respeitosa com a cultura local.

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Semana Criativa de Tiradentes - A letra que cruza serras

Em outubro de 2024, o Instituto Letras que Flutuam participou da Semana Criativa de Tiradentes, em Minas Gerais, levando a força da arte ribeirinha à Casa Pará - um espaço dedicado à cultura amazônica. O evento marcou o encerramento do primeiro ciclo de atividades do Instituto e contou com a presença do mestre abridor José Raimundo “Biduia”, em sua primeira viagem fora do Pará.

Além do bate-papo sobre a estética das letras de barco e suas cores vibrantes, o ILQF exibiu dois documentários sobre o ofício dos abridores e participou de palestra no Centro Cultural Yves Alves. A presença em Tiradentes reafirmou o compromisso do Instituto em conectar saberes tradicionais a novos circuitos criativos, mostrando que as letras da Amazônia também escrevem futuro.

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Natura - Ekos Ryos: fragrâncias que navegam os rios

Em 2023, a linha Ekos Ryos, da Natura, homenageou os rios amazônicos e as culturas que neles habitam. O Instituto Letras que Flutuam colaborou na construção da narrativa visual e simbólica da campanha, que combinou fragrâncias inspiradas em saberes tradicionais com embalagens sustentáveis. As tampas dos frascos, moldadas como embarcações e feitas de material reciclado coletado dos rios, reafirmam o compromisso da marca com a Amazônia. A parceria envolveu o projeto Rios Vivos e gerou impacto direto em comunidades ribeirinhas e cooperativas locais.

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Museu Judaico de São Paulo -
Entre rios, letras e memórias

Entre novembro de 2024 e maio de 2025, a arte dos abridores de letras ganhou espaço em São Paulo com a participação do Instituto na exposição Judeus na Amazônia, a maior já realizada pelo Museu Judaico da cidade. A mostra destacou a presença judaico-marroquina na Amazônia e, com ela, as múltiplas narrativas que atravessam o território amazônico.

A obra apresentada pelo ILQF, criada por mestres abridores, levou ao público paulista o simbolismo das letras pintadas à mão nos barcos, estabelecendo um diálogo entre tradição ribeirinha e memória migrante. Foi um encontro entre águas e histórias, em que o imaginário amazônico navegou por outras margens, reafirmando sua força como patrimônio visual e afetivo.

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Parque Urbano do Igarapé São Joaquim - Arte, território e sustentabilidade

Em 2024, o Instituto Letras que Flutuam passou a integrar o projeto do Parque Urbano Comunitário Agroflorestal do Igarapé São Joaquim, uma iniciativa que une recuperação ambiental, lazer e valorização cultural em Belém. A proposta, fruto de concurso público promovido pela Prefeitura em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), beneficiará mais de 100 mil pessoas com espaços voltados à convivência e práticas sustentáveis.

A contribuição do Instituto está na integração da arte dos abridores de letras à paisagem urbana e social do parque. Ao pintar a memória das embarcações nos espaços de circulação e convivência, os artistas ribeirinhos ampliam a presença simbólica da cultura amazônica em contextos urbanos, reafirmando a arte popular como ferramenta de pertencimento, identidade e transformação.

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